A pubalgia é uma inflamação do osso púbis, que gera muita dor na região da virilha.
Uma patologia muito comum nos esportes, principalmente nas corridas e futebol, é a lesão no púbis, conhecida com pubalgia.
A pubalgia caracteriza-se por uma inflamação do osso púbis, gerando dor na região da virilha, podendo irradiar para parte interna da coxa e sendo normalmente unilateral. Pode gerar dor também na região dos testículos.
A sínfise púbica é um local de origem e inserção de alguns músculos, como os abdominais e os adutores de coxa. No esporte que exige muita tensão destes músculos, como é o caso do futebol, é comum o afastamento da prática esportiva por desenvolvimento da pubalgia.
E por que o futebol é responsável por 50% dos casos desta doença? Porque durante o movimento do chute ou do arranque desses atletas há uma concentração de forças muito grande nessa região. Porém, não há uma única causa concreta para o desenvolvimento da pubalgia.Uma hipótese é a de que o encurtamento muscular limitaria a amplitude de movimento, causando sobrecarga nos músculos abdominais e adutores, que para completar o movimento, aumentariam a força de cisalhamento pela contração agonista-antagonista destes músculos, levando assim a uma irritação do púbis. Alterações na rotação do quadril e encurtamento dos músculos isquiotibiais são outras hipóteses para o desencadeamento da pubalgia.
Por causar dor, o atleta tem seu desempenho limitado, tornando-se até mesmo incapaz de atuar em jogos. A dor que se inicia de forma aguda, pode se tornar crônica, e para que isto seja evitado, constante acompanhamento médico e fisioterapêutico devem ser dados ao atleta.
Num caso agudo, o repouso é essencial, sendo utilizado também gelo, tecnicas de mobilização e manipulação articular, assim como alongamentos e reforço muscular específico assim que o paciente se sinta confortável.
Tratamento para pubalgia
O tratamento para pubalgia, que é um problema crônico que afeta muitos atletas, como jogadores de futebol, corredores ou jogadores de hóquei, deve ser orientado por um ortopedista e, normalmente, é feito com repouso e aplicação de compressas geladas na virilha, durante 7 a 10 dias.
Além disso, nestes primeiros dias, o médico pode ainda receitar a ingestão de remédios anti-inflamatórios, como Ibuprofeno ou Diclofenaco, para aliviar a dor e reduzir o inchaço da região afetada.
Após 2 semanas, deverá ser inciada a fisioterapia e, nos casos mais graves, pode ser necessário fazer cirurgia para tratar a pubalgia.
Tratamento fisioterapêutico para pubalgia
O tratamento fisioterapêutico para pubalgia só deve ser iniciado cerca de 2 semanas após o início do tratamento ou segundo orientação do médico, durando entre 6 a 8 semanas.
Normalmente, durante as sessões de fisioterapia para pubalgia, o paciente realiza exercícios que ajudam a fortalecer os músculos do abdômen e da coxa, tornando o tratamento mais rápido.
Tratamento cirúrgico para pubalgia
A cirurgia para pubalgia é utilizada apenas nos casos mais graves, quando o problema não fica tratado apenas com o uso de fisioterapia. Nestes casos, o ortopedista faz uma cirurgia para tornar os músculos da região mais fortes, evitando o surgimento de novas hérnias inguinais.
Após a cirurgia para pubalgia, o médico irá orientar o paciente para um plano de recuperação de forma a que possa regressar às atividades desportivas em cerca de 6 a 12 semanas.
Tratamento natural para pubalgia
O tratamento natural para pubalgia só deve ser utilizado como complemento ao tratamento médico, podendo ser feito com acupuntura para aliviar a dor e remédios homeopáticos, como Homeofaln, para reduzir o inchaço, por exemplo.
Sinais de melhora da pubalgia
Os sinais de melhora da pubalgia podem demorar até 1 mês para surgir e incluem alívio da dor, redução do inchaço na virilha e facilidade para movimentar a perna do lado afetado.
Sinais de piora da pubalgia
Os sinais de piora surgem principalmente em atletas que tiveram uma lesão grave que provocou a pubalgia e, geralmente, incluem aumento da dor e do inchaço, assim como dificuldade para caminhar ou fazer pequenos movimentos com a perna.
Nenhum comentário:
Postar um comentário